O vocalista Mike Hranica do The Devil Wears Prada falou sobre a mudança de logo da banda e o símbolo usado para o álbum Dead Throne numa entrevista para o site Examiner.
Por Carol Mariana | traduzido de Examiner
By Natalie Kuchik
The Devil Wears Prada tem um novo símbolo na capa do álbum “Dead Throne”, e ele também está na capa do single “Born To Lose”. O que o triângulo com três linhas representa, e quem o idealizou?
Queríamos um novo logo pra o nome da banda e também um ícone. Basicamente, você poderia entrar na Hot Topic, ou alguma loja e dizer “Ok, essa é Misfits, essa é Black Flag, essa é Slipknot, essa é Avenged Sevenfold, Rise Against, Alkaline Trio, e você pode citar todas elas vendo algo sem palavra alguma. Quer seja um coração com uma caveira nele, um coração com uma flecha saindo dele, ou o que quer que seja, queríamos algo assim para nos representar.
Nós contratamos esse cara chamado Cory [Holms] que é um designer gráfico proeminente. Ele fez o logo do “The Soprano’s” e sei lá o quê, então decidimos chamá-lo pra tentar e vir com algo para nós. Sua idéia era de um diapasão e ele o dispôs num círculo. Nós vimos e realmente não gostamos do círculo, e ele nos lembrou demais o “O” do Underoath, daí ficamos com as linhas e, não é querendo ser muito ‘trendy’, mas triângulos são muito populares agora, então as colocamos num triângulo. Nós as colocamos na parte de cima, e então viramos de cabeça pra baixo, o que é basicamente o que nós propusemos, exceto que encurtamos as linhas.
Um monte de gente estava tipo “o que isso significa? O que isso significa?”, e ele não significa coisa nenhuma. Sério, a única idéia por trás dele é de que as linhas são destinadas a se parecerem com um diapasão. Às vezes eu digo às pessoas que ele se assemelha a um dedo médio saindo do punho, mostrado ao mundo.
Quando vocês decidiram ter um logo para a The Devil Wears Prada?
Foi realmente no fim deste ano. Não tenho certeza se foi exatamente quando decidimos que queríamos um, mas eu sei que todos nós estávamos na mesma ideia de querer fazê-lo. Estamos realmente animados e a banda está de fato destinada a se destacar como algo cheio de substância num assunto bem particular. Não significa se misturar com um monte de bandas, e sim supostamente ter sua própria identidade. Significa de fato ser uma marca, e o que melhor para expressar isso do que com um símbolo que pode muito, muito iconicamente descrever a marca, ou o assunto. Foi esse o processo do pensamento sobre o porquê de fazê-lo.
Do “Dead Throne”, musicalmente e liricamente, quais são as suas músicas favoritas e por quê?
Essa pergunta é difícil. A música “Constance” é um tanto divertida porque alguns dos caras não são muito fãs dela, mas temos um vocal convidado nela, o qual nós não anunciamos ainda, mas estamos muito, muito animados com isso. Quando nós, na verdade, ouvimos a faixa inteira com ele cantando, foi algo tipo “santo”... foi na verdade uma surpresa pra mim, porque ele tava fazendo um monte de trabalho fora na estrada e um monte de coisas familiares. Ele estava super ocupado, e ele permitiu que coisas grandes surgissem, coisas muito mais importantes do que somente fazer vocais adicionais no nosso disco. Eu estava tipo “Ok, ele tá ocupado, não vamos tê-lo fazendo isso.”, mas quando o Adam enviou as faixas, eu acho que foram mixadas antes de serem masterizadas, e ele adicionou o vocal convidado nela, e me pegou completamente de surpresa! Eu estava dirigindo e fiquei simplesmente chocado! Estamos muito, muito animados com isso; então, a música “Constance”, eu gosto dos riffs dela, e realmente gosto do vocal convidado.
Eu gosto muito da nossa música instrumental. Temos essa música branda que tem vocais chamada “Chicago”, e de fato gosto dessa música. Eu gosto da abertura do disco, então eu não sei dizer, porque eu gosto muito delas. Todas elas mesmo, mas isso não responde bem a questão.
Liricamente, eu pus um monte de tempo nisto. Sempre quis fazer isso com as músicas, mas eu gosto de letras que sejam capazes de se sustentarem fora da música, e serem bastante provocadoras de reflexão e interessantes sem estarem dentro de uma música. Isto é algo em que sempre estive focado, mas só recentemente neste disco eu não só foquei, como quis que toda a peça fosse capaz de liricamente encaixá-la em si mesma.
Antes o meu problema liricamente foi muito sobre se ela sairia realmente misturada, e cada música não teria o bastante de uma identidade, ou de um assunto específico importante pra ela. Isso foi algo em que realmente me foquei muito pra este álbum. Se eu fosse nomear duas músicas que eu acho que realmente expressa isso muito bem eu diria “R.I.T.” e uma música chamada “Untidaled”. Ambas as músicas em que estive trabalhando foram músicas que realmente tive no primeiro plano da minha mente. Algo em que realmente quis me focar foi [a letra] sendo capaz de permanecer bastante forte em seu próprio lado exterior à música. Eu me lembro de trabalhar nelas, e colocá-las num arquivo de editor de texto no meu computador e deixá-las encaixadas em si mesmas e lê-las animado e orgulhoso em poder fazer isso sem a música estar envolvida como um todo. Eu provavelmente consideraria “R.I.T.” e “Untidaled” se eu tivesse de selecioná-las.
Fonte | Para ler a entrevista completa (em inglês) click em Examiner
Carol Mariana
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