Paul Simon : Deus vem muito em minhas canções

A lenda sobre a espiritualidade em sua música, sobre os evangélicos, e uma conversamemorável com John Stott. 

By Kim Lawton

 O último álbum de Paul Simon, So Beautiful or So What, fez uma série de listas 'Melhores Álbuns de 2011' , incluindo a nossa própria CT. Simon, que é aclamado por sua música, não é novidade, mas o fato de que So Beautiful ‘tão profundamente’ explora temas espirituais é fascinante. 

"Para alguém que não é uma pessoa religiosa, Deus vem até que muito em minhas músicas", disse Simon, em material de imprensa que acompanha o lançamento do álbum. 

Simon, explicou os seus interesses espirituais em uma nova entrevista comigo para o programa PBS , de Religion & ethics NewsWeekly. 

Simon, que vem de uma origem judaica, não se descreve como religioso, mas disse-me que as coisas espirituais são "parte de meus pensamentos em uma base bastante regular. Penso nisso mais como sentimento espiritual. É algo que eu reconheço em mim e que eu gosto, e eu não entendo muito bem isso. " 

Simon disse que ele estava gravando na Inglaterra, quando viu uma coluna de 2004, New York Times por David Brooks, que descreveu abordagem da fé de Stott. 

"A obra era sobre como alguns cristãos foram envergonhados pelos tele-evangelistas, e (ele) disse, ninguém nunca fala sobre esse cara, mas ele é um pensador muito bom", disse Simon. 

Ele decidiu que queria conhecer Stott, e um amigo ajudou a conectá-los. Simon, chamou o teólogo e se ofereceu para levá-lo para jantar fora. Ele disse que Stott falou que ele não sai muito mais e em vez convidou o músico para seu apartamento para o chá e biscoitos. 

Eu diria que passamos duas ou três horas lá ", lembrou Simon." Falei sobre tudo o que estava em minha mente sobre coisas que pareciam ilógicas, e ele falou sobre por que ele havia chegado às suas conclusões. " 

Simon ficou muito impressionado com Stott. "Eu gostei dele imensamente", ele me disse. "Saí de lá sentindo que eu tinha uma maior compreensão de onde a crença vem de quando ela não tem uma agenda." 

"Não mudou minha maneira de pensar", acrescentou, "mas o que eu gostei foi que fomos capazes de falar e ter um diálogo." 

Simon disse que a conversa foi significativa para ele, porque ele foi "abatido" por tanta retórica diversionista na cultura americana, principalmente quando se trata de religião. 

"Eu estava interessado em falar com os John Stott do mundo e outros evangélicos, porque o meu instinto é que a animosidade não é tão profunda como sendo retratada na mídia, e anedoticamente falando, eu descobri que essa é a verdade", disse ele. 

Simon disse que está satisfeito e um pouco perplexo, que sua música tem tido um impacto espiritual.

"Muitas vezes, as pessoas lêem ou ouvem coisas em minhas músicas que eu acho que são mais verdadeiras do que o que eu escrevi", ele me disse. "Eu sinto que eu sou como um navio, e ele passou por mim, e eu estou feliz."

Kim Lawton is Managing Editor of Religion & Ethics NewsWeekly. Watch this full story online or on PBS television stations. Simon image courtesy of Religion & Ethics NewsWeekly.

FONTE  http://www.christianitytoday.com/ct/music/interviews/2012/paulsimon-january09.html