[SIN] KILLER: NORMAN - SIMPLE MAN OF SIN KILLER WEBZINE

segunda-feira, outubro 23, 2006

NORMAN - SIMPLE MAN OF SIN KILLER WEBZINE

Para conhecer 'mais' sobre o autor desse 'blog'... Lêiam a entrevista a seguir... From: Sacred Sound - Site

Norman Lima é o editor, na Net, do Website Sinkiller Zine. Com uma longa folha de serviços prestados ao rock na área de divulgação, Norman tem um olhar constantemente atento ao movimento. A seguir, ele emite algumas de suas opiniões sempre cuidadosamente pesadas, às vezes até resvalando pela polêmica.

SS: Norman, nós já conversamos muito sobre o rótulo "White Metal", porém eu nunca consegui entender muito bem a sua posição a respeito do termo: afinal, você gosta ou não desse termo? Ele é válido? O que pensa das bandas cristãs que o renegam e até responsabilizam-no por uma possível discriminação das mesmas no meio secular?

Norman: Primeiramente, eu quero agradecer por essa oportunidade! Então, meu amigo, agora vamos ver se consigo deixar claro o meu ponto de vista sobre o White Metal. (Risos!!!) O nome 'white metal' não é apenas um rótulo para mim. O fato de dizer que gosto do nome ‘white metal’ é porque me identifico com a sua essência, pois nos anos 80 as bandas cristãs eram chamadas de white metal. Naquela época, as bandas seguiam uma direção mais evangelística (Barren Cross, Bloodgood, Whitecross, Saint, Sacred Warrior). E talvez seja por isso que eu continue gostando do termo 'white metal'. Mas isso é apenas meu pensamento, mesmo. Eu conheci o metal cristão assim. Mas hoje em dia, usar o nome white metal, no underground, não me parece algo muito bom, já que a cena parece ter tomado novos rumos... O importante é que não perdemos o foco; as direções podem ser várias, mas enquanto Jesus Cristo continuar sendo a razão de nossas vidas, o resto não nos preocupa. Seria muito bom que as bandas cristãs não dessem tanta atenção para o fato de serem chamadas de 'white metal'.

SS: Conte-nos um pouco do tempo em que você era colaborador da saudosa revista Metal Misson. Como foi ‘recrutado’? Você era um colaborador espontâneo ou permanente?

Norman: 'Great question', my friend!! Eu conheci o fanzine Metal Mission um bom tempo depois da minha conversão, e nessa época, mais ou menos em 94/95, a minha fé estava muito fria e nem conhecia muito bem esse lance de white metal. Eu sempre gostei de ler revistas de rock, e em uma dessa revistas, li sobre um fanzine cristão chamado Metal Mission (tenho todos os números). E então, meu amigo, vou confessar prá você: foi algo de Deus para a minha vida naquela época, pois lembro claramente que estava me afastando dos caminhos de Deus, rapidamente... Mas Ele, em sua poderosa misericórdia, me guardou. Desde então, fiquei amigo do Flávio (o editor), que me passou muita coisa sobre white metal. Logo ele me convidou a participar da equipe do fanzine e cheguei a colaborar algumas vezes, com 'reviews' de shows, entre outras coisas. A minha participação em termos de publicação eram esporádicas; porém, o nosso contato é o mesmo até hoje. É uma amizade 'from heaven', mesmo... 'God thanks for Metal Mission!'

SS: Norman, você é um cara que se amarra em metal melódico, tradicional, prog; ou seja, algo mais trampado. O que acha dessas bandas de ‘death metal melódico’ que, pelo menos no seu início, procuraram unir esses dois lados extremos: o mais pesado e o mais técnico (Soilwork, In Flames, Arch Enemy, etc). Em sua opinião, quais as melhores e as mais importantes bandas do metal cristão mundial, atualmente?

Norman: Você está certo, eu realmente amo o power metal melódico. É impressionante como esse estilo me chama a atenção. Certamente, é porque me faz lembrar de bandas como Recon, Sacred Warrior, Barren Cross. Mas também sou um grande fã de hard rock. Death metal me faz lembrar o Mortification, banda que amo demais... Mas eu não sou grande apreciador do estilo. Porém, o death melódico a que você deve estar se referindo é esse novo jeito que as bandas americanas estão fazendo, como Underoath, As I Lay Dying ou o Extol; e por sinal, tem bastante bandas cristãs fazendo sucesso nesse meio. E prá ser honesto contigo, eu ando apaixonado por essas bandas. O Extol e o As I Lay Dying são as minhas favoritas. Eu também acho que 'death melódico' não define muito bem o som dessas bandas, como você mesmo citou, In Flames, Soilwork... Mas é o que tá rolando, hoje em dia. Eu acho muito bom, pois o 'death old school' é muito direto, e essas bandas novas têm dado mais sangue prá enriquecer o estilo e dessa forma, conquistar fãs de outros estilos...

SS: Vamos agora falar do seu site: como e quando começou a produzir esse trabalho de divulgação, na rede?

Norman: Eu sempre fui fã da cena underground. E logo que comecei a adquirir alguns materiais 'indie', senti vontade de fazer um 'fanzine', que inicialmente se chamava Christian Rock. Acho que ele surgiu mais ou menos em 96. Era um fanzine bem simples, mas tive o apoio de muita gente. Em 2005, resolvi mudar o nome para Sin Killer, pois é um nome mais 'heavy metal' e mais impactante... Eu adoro fanzines! Eu tenho diversos fanzines... É impressionante como essas publicações nunca perdem a graça ... Pelo menos, prá mim! Mas o que me impressiona mesmo é que muitas bandas e muitos fãs de rock ainda desconhecem esse tipo de material. Conheçam o Sinkiller: www.sinkillerzine.rg3.net

SS: Faça uma análise do metal cristão nacional, por favor. Estabeleça uma visão crítica com relação à atitude e também no que se refere à qualidade artística das bandas.

Norman: Essa pergunta é boa! O metal cristão parece ter tido seu melhor tempo nos anos 80. O metal cristão de hoje parece não carregar aquela visão evangelística de antes. Mesmo assim, a cena está viva, misturando-se bastante com a cena secular. Têm surgido muitas bandas sérias e assim, muitos materiais bons estão sendo lançados de forma 'indie' ou através de selos.
SS: Norman, como você julga a geração atual de fãs do metal cristão nacional? São profundos, pessoas verdadeiramente roqueiras, que compram CDs e revistas, pesquisam a história dos grupos mais antigas, bancam os shows, etc? Ou, na verdade, são justamente o oposto, modistas e superficiais, que só pensam em ter visual, baixar MP3 e piratear CDs?

Norman: Wow! Eu acredito que os fãs de metal cristão não são tão verdadeiramente 'rockers' quanto parecem. Honestamente, acho que é um público que reclama muito e faz pouco. É claro que existem aqueles que carregam a bandeira; mas, infelizmente, não são a maioria. Você sabe bem do que estou falando. Particulamente, o nosso underground vive mais pelas próprias bandas, pois os fãs não fazem o que deveria ser feito prá Jesus Cristo. Particulamente, acho pouco o que ainda é feito pelo metal cristão. Eu agradeço às bandas por manterem a cena viva.

SS: O que você acha dos cristãos roqueiros que dizem ser pecado ouvir som secular, e até mesmo somente citar o nome das bandas 'do mundo' já lhes desagrada? É possível falar de rock sem citar grupos "lá de fora"?

Norman: Bem, meu amigo, esse tipo de 'pressão', ou sei lá como chamar isso, passou muito tempo dentro da minha cabeça. Acredito que eu tenha sido até, algumas vezes, radical em relação a esse pensamento. Lamentavelmente, o metal cristão está cheio de pessoas desse tipo. Não acredito que seja pecado ouvir música secular e também não encaro isso por esse lado. Dizer que ouvir som secular é pecado, é um termo totalmente banido hoje em dia. Quem segue esse pensamento é um bastardo, e não é um verdadeiro fã de heavy metal.. O pastor Batista (Antidemon) conseguiu me assustar com seu pensamento a respeito de ser fã de rock. Acho que querer tocar rock' n roll prá Jesus Cristo sem ser fã de rock é uma idéia que não compreendo. Acho que citar grupos lá de fora serve apenas para deixar uma referência ou um texto mais rico, ou as informações mais precisas. Mas se você não quer citar nomes lá de fora, então faça isso. Mas convença!(N. E.: A opinião acima é exclusiva de nosso entrevistado).

SS: E quanto ao velho argumento dos "tradicionais", que dizem que o rock cristão faz o adolescente da igreja querer ir ouvir também o rock secular: há algum mal em ouvir rock secular? Nesse caso, também não poderíamos ver pintura de artistas que não são convertidos, nem ver fotos tiradas por fotógrafos que não são cristãos, ou morar em casas construídas por arquitetos não convertidos e por aí vai...

Norman: Esse aí é um argumento usado por muitas igrejas, que ainda estão presas a idéias velhas e próprias. Acho que o rock cristão funcionou muito mais como idéia evangelística do que as armações que muitas igrejas fazem. Pregações vazias e que fogem totalmente da idéia de evangelismo. Os conflitos em torno do que você citou está saindo, aos poucos, do nosso meio. Os fãs de metal estão sendo mais compreensíveis. Se a igreja ajudasse mais, acho que teríamos mais gente salva.'Thanks for the support for the underground... God Bless!'
(Por FC, para www.sacredsound.com.br)

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