Postado por João Renato Alves
Em 14/12/11 | Fonte: Blog Van do Halen
Via Whiplash
Dave Mustaine conversou com o Powerline sobre sua participação no quarto show comemorativo de 30 anos do Metallica.Em 14/12/11 | Fonte: Blog Van do Halen
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No que diz respeito a espiritualidade nas letras, o caminho menos desafiador e criativo seria escrever músicas como as do Stryper. Mas você faz um trabalho muito bom em ser provocativo.
Música é algo que ouvimos para mudar nossa vibração, ajudar a sair da fossa ou perpetuar um bom momento. Não gosto de escrever para condenar alguém, fazê-lo triste ou chorar. Outros podem fazer isso. Gosto de ouvir sons emocionais, sentimentais, mas não quero entrar nessa. Meu negócio é espancar a guitarra. Acho que as pessoas tiveram uma boa ideia disso quando me viram tocar novamente com o Metallica. Aquilo foi realmente divertido. Sei que muitos ficaram surpresos, pois nunca tinham me visto com a banda.
Deve ter sido uma ótima sensação subir ao palco com eles de novo.
Tive sentimentos variados, altos e baixos. Fiquei empolgado e impaciente, mas eu sou assim mesmo.
Das músicas que vocês tocaram, há alguma que seja sua favorita?
Foi divertido, mas queria que tivéssemos nos preparado melhor. Sou um perfeccionista, preferia que tivesse sido com meu equipamento de som, para ter certeza que quando fizesse os solos o volume estaria do modo como estou acostumado. Mas estávamos em um clube, tocando como uma banda de clube.
Fiquei surpreso por não terem tocado “The Four Horsemen”.
Acho que houve um motivo. Eu gravei “Mechanix” e eles a fizeram do modo deles. Seria um motivo para comparações desnecessárias. Tínhamos outras músicas importantes, como “Jump In The Fire”, que foi a primeira que ofereci a eles, “Phantom Lord” e “Metal Militia”, que também são minhas. A única outra era “Mechanix”. As outras foram de James, Hugh Tanner ou Lloyd Grant, por isso eles estavam lá. Foi meio estranho para mim ficar no palco aquela hora. Acho que teria sido legal apenas com o Metallica atual, mas Ron McGovney estava lá, Lloyd Grant também. Decidi engolir e ver a coisa de modo positivo. Mas no fim, me diverti tanto que nem reparei a presença deles.
Você mencionou sentimentos misturados. Devem ter rolado flashbacks em relação a McGovney...
Na verdade, nem o vi enquanto estava lá em cima. Foi legal sua presença. Ele estava muito nervoso. Ron é um bom cara. Estava focado em Lars e James. Eu e Hetfield éramos os Toxic Twins quando tocamos juntos. Éramos um duo perigoso. Acho que resgatamos alguns daqueles sentimentos. Assisti um vídeo e parecia que ele estava se divertindo. Sei que eu estava. Fui dormir com um sorriso no rosto.Em 14/12/11 | Fonte: Blog Van do Halen
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