Arquivo SINKILLER - Julho 2011
Aqui estou eu, com mais uma entrevista diferente. Eu sempre vejo bandas ‘não declaradas cristãs’ sendo noticiada em sites cristãos e isso me leva ter certo interesse sobre o assunto. Normalmente isso acontece quando um membro é cristão, tocou em uma banda cristã, ou... as vezes, suas letras são ‘positivas’... Mas já encontrei casos que são engano... rsrsrs Esses são alguns do motivos de algumas bandas ‘não cristãs’ figurar em ‘webpages/magazines cristãs.
O Orphaned Land, despertou meu interesse desde quando escutei eles pela a primeira vez e isso continua. Eu só li coisas boas sobre essa banda. E estava na hora de uma explosão musical, fora da normalidade... (Aqui no SIN KILLER). Israel e o Oriente Medio tem seu representante que os coloca lado a lado com os demais ‘lugares’ conhecidos como os originais...
Não será tempo perdido, se você 'parar um pouco ai' e checar o site da banda, facebook, myspace... youtube...
Essa entrevista aconteceu com a ajuda do Stefan Franke, [Century Media/Germany].
By Norman Lima/ Julho/2011
SKILLER | Permita me apresentar, eu sou o Norman do webzine brasileiro chamado SIN KILLER. Obrigado pelo tempo dado para responder às minhas perguntas.
Matti | Oi, eu sou Matti Svatizky, guitarrista do Orphaned Land, e eu ficarei feliz em responder suas questões.
SKILLER | Começando então ... Alguma notícia que você gostaria de iniciar falando sobre o Orphaned Land.
Matti | Há sempre alguma coisa acontecendo. Agora estamos trabalhando em nosso primeiro DVD ao vivo, que será lançado em novembro deste ano. Nós tínhamos filmado alguns meses atrás, em Tel Aviv e estamos muito animados com esse lançamento. Nós também teremos uma turnê headline pela a europa no próximo release.
O que significa o nome Orphaned Land? Soa tão bom para mim...
No começo a banda se chamava de " Ressurection". Era um nome legal que tinha mais a ver com uma típica banda de death metal, e foi isso que tentamos ser nos primeiros dias. Depois de um curto espaço de tempo, decidimos ir em uma direção diferente, e concordamos que uma mudança de nome seria necessário. Encontramos a frase "Orphaned Land" dentro da letra de uma famosa cantora israelense, que fez a nossa cabeça, de que esse este poderia ser um nome bom para nós. Eu acho que este nome capta muito do qual é causa da banda. Uma espécie de paradoxo de alguma forma... Porque a banda canta sobre coisas espirituais, sobre Deus e o homem, e este tipo nome deixa você com uma atmosfera melancólica, como se ninguém estivesse assistindo tudo o que fazemos. O nome é muito abstrato, isso pode significar coisas diferentes para pessoas diferentes, e isso também é uma das razões por tê-lo escolhido.
Vocês estão na estrada há quase 20 anos. Que tipo lição você aprendeu com isso e como foi receber os 'feedbacks' dos fãs, bandas, selos, festivais, ao redor do mundo?
20 anos é de fato um longo tempo no qual rodamos pelo o mundo. Observamos todos os tipos de reações das pessoas, geralmente as melhores. Temos alguns fãs mais hardcore e divertidos que tatuam nosso logotipo, letras de nossas músicas em seus corpos. Eu acho que é ótimo que as pessoas nos leve tão a sério, porque eu acho que no final do dia, a nossa mensagem é super-possitiva, e o fato de que as pessoas entendam isso e ir tão longe com nós só prova que há boas pessoas lá fora que acreditam em coisas positivas.
Sobre os festivais que vocês tocaram, os biggest [Wacken Open-Air, Summer-Breeze, Hellfest and ProgPower], algum highlight especial desses shows ...?
Temos tocado em muitos festivais, até agora em mais de 30 países ao redor do mundo. Cada festival é grande e legal no seu próprio formato. É claro que você pode aprender muito com cada um, sobre a produção, gestão e etc, um lado que é muito importante no mundo dos espetáculos, mesmo para as bandas. Temos tocado para plateias de mais de 20.000 pessoas, às vezes, e é sempre bom começar as energias a partir desta quantidade de pessoas, que vêm para ouvir boa música e se divertir.
Na sua opinião, o que diferencia Orphaned Land de outras bandas do mundo? Só a cultura?
Não, eu não penso assim. Israel é um país ocidental na sua natureza. E temos uma democracia do mesmo jeito que boa parte da Europa.
Poderíamos ter feito algo que fosse muito mais convencional, como o que fizemos no começo, mas optamos por fazer algo menos convencional, porque sabíamos que, para se destacar você tem que ser muito inovador.
Escolhemos adicionar o lado étnico como uma parte da nossa música porque era algo novo e excitante, e eu aposto que, se outras bandas estivessem fazendo isso naquele momento, nós teríamos encontrado outra coisa, para nos diferenciar nesse caminho.
Se você pudesse resumir a mensagem de sua 'música' em um tema do OL, qual seria?
Eu acho que a nossa mensagem principal é que as pessoas são as ‘mesmas’ por trás de todas as máscaras culturais e as cores de suas peles. Quando as pessoas de diferentes culturas ouvir mesmo a música, isso despertará nelas muitos sentimentos bons, como intelectualidade e espiritualidade. Nossos sistemas são muito semelhantes, há mais de 99% de semelhança entre uma pessoa e outra, na estrutura do DNA, então é uma pena que ao longo desta pequena diferença de 1%, tais coisas ruins acontecem no mundo. É para isso que estamos aqui, para lembrar às pessoas que todos nós estamos procurando as mesmas coisas nesta vida, então por que diabos desperdiçá-la com coisas sem importância?
Eu acho que essa pergunta é novidade para você. Vamos a ela. Eu Sempre leio as notícias sobre a banda em sites cristãos. Você sabe algo sobre essa cena [também conhecida como white metal]?
Eu já escutei isso antes [Ele se refere ao White metal]... Mas esse não é exatamente o nosso estilo. Nossa música é muito espiritual, mas você não pode associa-la a uma religião, porém somos todos judeus na banda e de Israel. Nosso som é do Oriente Médio e isso meio que leva todos a pensarem que somos estritamente cristãos. É claro que respeitamos as crenças de todos e direito de fazer qualquer música que quiser e dar seu recado em sua caminhada.
Qual é seu background religioso?
Como eu disse, todos nós somos judeus na banda. Venho de uma família bastante tradicional. Minha família celebra os feriados judaicos e mantém alguns dos costumes judaicos. Eu, no entanto, resolvi por não seguir ‘estritamente’ todos os costumes e regras. Eu optei por manter uma mente aberta, tanto quanto posso, e não focar apenas em um tradições da religião. Eu acho que o espírito da vida existe em todos os seres na natureza, e que cada um deve ser altamente respeitado.
Última pergunta ... Quem são os seus guitar heros? E o que você tem escutado ultimamente?
Há muitos heróis da guitarra que me inspiraram ao longo do caminho. David Gilmour, Joe Satriani, Steve Vai, Eric Clapton e claro, a lista vai aumentando... Ultimamente eu voltei para o velho material do Pink Floyd, depois de um descanso por alguns anos. É realmente uma grande banda, se não a maior, eu amo eles.
A segunda parte da última pergunta. Risos !!!. Nos diga algo que está em sua mente agora, que gostaria de compartilhar, não importa o assunto...
Eu acho que cada pessoa tem o direito de ter seus próprios pensamentos e crenças sobre o mundo. Os caminhos de nossa vida, nos guia como pensar e fazer. Portanto, devemos aprender a respeitar todos, especialmente se nós acreditamos que Deus é o mestre dos planos e está no comando em cada pequena coisa que acontece.
Obrigado mais uma vez... Permaneça firme e forte.
Obrigado também man, Fique bem.
http://www.myspace.com/orphanedmyspace
http://www.orphaned-land.com
http://www.facebook.com/pages/Orphaned-Land/8776213035
O Orphaned Land, despertou meu interesse desde quando escutei eles pela a primeira vez e isso continua. Eu só li coisas boas sobre essa banda. E estava na hora de uma explosão musical, fora da normalidade... (Aqui no SIN KILLER). Israel e o Oriente Medio tem seu representante que os coloca lado a lado com os demais ‘lugares’ conhecidos como os originais...
Não será tempo perdido, se você 'parar um pouco ai' e checar o site da banda, facebook, myspace... youtube...
Essa entrevista aconteceu com a ajuda do Stefan Franke, [Century Media/Germany].
By Norman Lima/ Julho/2011
SKILLER | Permita me apresentar, eu sou o Norman do webzine brasileiro chamado SIN KILLER. Obrigado pelo tempo dado para responder às minhas perguntas.
Matti | Oi, eu sou Matti Svatizky, guitarrista do Orphaned Land, e eu ficarei feliz em responder suas questões.
SKILLER | Começando então ... Alguma notícia que você gostaria de iniciar falando sobre o Orphaned Land.
Matti | Há sempre alguma coisa acontecendo. Agora estamos trabalhando em nosso primeiro DVD ao vivo, que será lançado em novembro deste ano. Nós tínhamos filmado alguns meses atrás, em Tel Aviv e estamos muito animados com esse lançamento. Nós também teremos uma turnê headline pela a europa no próximo release.
O que significa o nome Orphaned Land? Soa tão bom para mim...
No começo a banda se chamava de " Ressurection". Era um nome legal que tinha mais a ver com uma típica banda de death metal, e foi isso que tentamos ser nos primeiros dias. Depois de um curto espaço de tempo, decidimos ir em uma direção diferente, e concordamos que uma mudança de nome seria necessário. Encontramos a frase "Orphaned Land" dentro da letra de uma famosa cantora israelense, que fez a nossa cabeça, de que esse este poderia ser um nome bom para nós. Eu acho que este nome capta muito do qual é causa da banda. Uma espécie de paradoxo de alguma forma... Porque a banda canta sobre coisas espirituais, sobre Deus e o homem, e este tipo nome deixa você com uma atmosfera melancólica, como se ninguém estivesse assistindo tudo o que fazemos. O nome é muito abstrato, isso pode significar coisas diferentes para pessoas diferentes, e isso também é uma das razões por tê-lo escolhido.
Vocês estão na estrada há quase 20 anos. Que tipo lição você aprendeu com isso e como foi receber os 'feedbacks' dos fãs, bandas, selos, festivais, ao redor do mundo?
20 anos é de fato um longo tempo no qual rodamos pelo o mundo. Observamos todos os tipos de reações das pessoas, geralmente as melhores. Temos alguns fãs mais hardcore e divertidos que tatuam nosso logotipo, letras de nossas músicas em seus corpos. Eu acho que é ótimo que as pessoas nos leve tão a sério, porque eu acho que no final do dia, a nossa mensagem é super-possitiva, e o fato de que as pessoas entendam isso e ir tão longe com nós só prova que há boas pessoas lá fora que acreditam em coisas positivas.
Sobre os festivais que vocês tocaram, os biggest [Wacken Open-Air, Summer-Breeze, Hellfest and ProgPower], algum highlight especial desses shows ...?
Temos tocado em muitos festivais, até agora em mais de 30 países ao redor do mundo. Cada festival é grande e legal no seu próprio formato. É claro que você pode aprender muito com cada um, sobre a produção, gestão e etc, um lado que é muito importante no mundo dos espetáculos, mesmo para as bandas. Temos tocado para plateias de mais de 20.000 pessoas, às vezes, e é sempre bom começar as energias a partir desta quantidade de pessoas, que vêm para ouvir boa música e se divertir.
Na sua opinião, o que diferencia Orphaned Land de outras bandas do mundo? Só a cultura?
Não, eu não penso assim. Israel é um país ocidental na sua natureza. E temos uma democracia do mesmo jeito que boa parte da Europa.
Poderíamos ter feito algo que fosse muito mais convencional, como o que fizemos no começo, mas optamos por fazer algo menos convencional, porque sabíamos que, para se destacar você tem que ser muito inovador.
Escolhemos adicionar o lado étnico como uma parte da nossa música porque era algo novo e excitante, e eu aposto que, se outras bandas estivessem fazendo isso naquele momento, nós teríamos encontrado outra coisa, para nos diferenciar nesse caminho.
Se você pudesse resumir a mensagem de sua 'música' em um tema do OL, qual seria?
Eu acho que a nossa mensagem principal é que as pessoas são as ‘mesmas’ por trás de todas as máscaras culturais e as cores de suas peles. Quando as pessoas de diferentes culturas ouvir mesmo a música, isso despertará nelas muitos sentimentos bons, como intelectualidade e espiritualidade. Nossos sistemas são muito semelhantes, há mais de 99% de semelhança entre uma pessoa e outra, na estrutura do DNA, então é uma pena que ao longo desta pequena diferença de 1%, tais coisas ruins acontecem no mundo. É para isso que estamos aqui, para lembrar às pessoas que todos nós estamos procurando as mesmas coisas nesta vida, então por que diabos desperdiçá-la com coisas sem importância?
Eu acho que essa pergunta é novidade para você. Vamos a ela. Eu Sempre leio as notícias sobre a banda em sites cristãos. Você sabe algo sobre essa cena [também conhecida como white metal]?
Eu já escutei isso antes [Ele se refere ao White metal]... Mas esse não é exatamente o nosso estilo. Nossa música é muito espiritual, mas você não pode associa-la a uma religião, porém somos todos judeus na banda e de Israel. Nosso som é do Oriente Médio e isso meio que leva todos a pensarem que somos estritamente cristãos. É claro que respeitamos as crenças de todos e direito de fazer qualquer música que quiser e dar seu recado em sua caminhada.
Qual é seu background religioso?
Como eu disse, todos nós somos judeus na banda. Venho de uma família bastante tradicional. Minha família celebra os feriados judaicos e mantém alguns dos costumes judaicos. Eu, no entanto, resolvi por não seguir ‘estritamente’ todos os costumes e regras. Eu optei por manter uma mente aberta, tanto quanto posso, e não focar apenas em um tradições da religião. Eu acho que o espírito da vida existe em todos os seres na natureza, e que cada um deve ser altamente respeitado.
Última pergunta ... Quem são os seus guitar heros? E o que você tem escutado ultimamente?
Há muitos heróis da guitarra que me inspiraram ao longo do caminho. David Gilmour, Joe Satriani, Steve Vai, Eric Clapton e claro, a lista vai aumentando... Ultimamente eu voltei para o velho material do Pink Floyd, depois de um descanso por alguns anos. É realmente uma grande banda, se não a maior, eu amo eles.
A segunda parte da última pergunta. Risos !!!. Nos diga algo que está em sua mente agora, que gostaria de compartilhar, não importa o assunto...
Eu acho que cada pessoa tem o direito de ter seus próprios pensamentos e crenças sobre o mundo. Os caminhos de nossa vida, nos guia como pensar e fazer. Portanto, devemos aprender a respeitar todos, especialmente se nós acreditamos que Deus é o mestre dos planos e está no comando em cada pequena coisa que acontece.
Obrigado mais uma vez... Permaneça firme e forte.
Obrigado também man, Fique bem.
http://www.myspace.com/orphanedmyspace
http://www.orphaned-land.com
http://www.facebook.com/pages/Orphaned-Land/8776213035
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