Pyramaze –Legend of the Bone Carver
Ouvir esse álbum e não lembrar imediatamente do Balance Of Power, é completamente impossível, e sem tê-lo em mãos, muitos fãs confundiriam. É claro que tem um motivo justificável pra isso. Lance King está aqui, e com o vocal inconfundível e brilhante de sempre, e isso basta. O prog x power do Pyramaze é muito agradável, e por mais que seja um estilo que tenha muitas bandas em cena, não tem como deixar Legend of the Bone Carver passar batido. E mesmo que o Pyramaze não seja uma banda cristã, mas pode muito bem figurar entre os cristãos assim como o Balance Of Power. O álbum é conceitual, Boner Carver, é uma história de garoto que veio pra salvar o mundo do mal. Então as letras abordam essa história, com temáticas românticas e um pouco espiritual. A capa também faz uma conexão com a história. O talento de Lance King não é o único aqui, e poderia até ser, se os músicos não fossem tão eficientes, que trabalham perfeitamente a melodia das músicas, conseguindo manter o ouvinte empolgado o tempo todo. A intro - "Era Of Chaos" antecede tudo o que vem pela a frente, e quando entra a maravilhosa "The Birth", você já se convence que conseguiu um ótimo material, em meio a tantas opções por ai. Acho que vou ter que dizer as minhas músicas favoritas desse álbum: E são exatamente as que a brilhante Christina Øberg, participa, "She Who Summoned Me" & "Blood Red Skies". A música em que o filho de Lance King, Tomy King, "What Lies Beyond", 'fala' deixou a música mais rica... Um cd como esse, eu compraria sem ter que ouvi-lo completo, e você?.
http://www.pyramaze.com/music.html
By Norman
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PLACE OF SKULLS PLACE OF SKULLS - THE BLACK IS NEVER FAR - Exile On Mainstream - Importado - Nota: 9,5
Um som pesadão, com bases de guitarras bem arrastadas, e riffs melancólicos, apresentando uma bateria bem marcada e presente: toda a essência do Stone Rock é encontrada nas músicas do Place of Skulls. Essa banda é indicada para amantes de Black Sabbath, Trouble, Pentagram,C.O.C., Cathedral e por aí a fora. A banda é formada pelo guitarrista Victor Griffin, ex músico do Pentagram e Cathedral, bandas renomadas nesse estilo musical. O Place of Skulls contém riffs originais, mas com muita essência dos anos 70 e 80, e trazendo uma roupagem nova para seus temas musicais, com um vocal audível e bem melódico e com uma certa pitada do clima psicopata da escola vocal do senhor Ozzy. "The Black Is Never Far" é o terceiro álbum da banda, contendo 13 faixas, com uma vibração bem crua do início do Black Sabbath, como nas músicas Sense of Divinity, Apart from Me, Master of Jest, Lockin` for Reason, onde rola um clima musical de Jazz; o álbum também contém músicas mais elaboradas e melódicas, com muito feeling setentista, como as faixas Prisoner`s Creed, Relentless,Changed Heart e Black is Never Far, que é uma música lenta no violão. Place of Skulls é formado por Victor Griffin (guitarra / vocal), Dennis Cornelius (baixo) e Tim Tomaselli (bateria). (João Fera)http://www.strikemet.com/cds.htmhttp://www.placeofskulls.com/home.htm
Final Axe
The Axe of the Apostles
Punhos erguidos, headbanging, cobertos em couro, metal americano! "The Axe of the Apostle" marca o retorno do Final Axe, banda undergound dos anos 80, e a concretização de um álbum há muito esperado. Aparentemente este álbum foi gravado em 1990, mas nunca foi terminado. Finalmente, em 2006, em parte graças à Retrospective Records, o Final Axe, junto com Robert Sweer do Stryper completou o álbum. "The Axe of the Apostles" é puro heavy metal com uma forte inclinação para a NWOBHM dos anos 80, não muito diferente de bandas como Armored Saint, Saint, e o Riot antigo. Guitarras esmagadoras, riffs pra banguear, solos, coros cativantes e todo o caminho até a cara do gol. Isso me leva de volta aos dias em que estávamos descobrindo bandas em coletâneas como "Metal Massacre", "U.S. Metal" e "California Metal". A produção não é exatamente top de linha pelos padrões atuais do metal, mas também não e ruim. De fato, a guitarra crua e a bateria alta colaboram para o apelo do álbum. Eu vi algumas reclamações em fóruns de metal, dizendo que este CD é "genérico". Eu não tenho certeza do que é genérico nele. Com certeza ele não é uma salada de frutas de estilos de metal que muitas das bandas de hoje em dia tentam em seu desespero para parecerem 'criativos', mas pra quem procura uma boa dose saudável de metal clássico, este aqui acerta em cheio. Fãs de Saint, Neon Cross, Messiah Prophet e Cross podem devorar este play.1. "Head Will Roll" (3:19)2. "Burn in Hell" (4:05)3. "Ball and Chain" (4:04)4. "Hanging by a Thread" (3:07)5. "Dealing with Death" (3:17)6. "Vengeance Is Mine" (5:01)7. "Slaves" (4:35)8. "Metal Missionaries" (3:02)9. "We're Not Heroes" (4:27)10. "World's Away" (3:03)
By Scott
Delohim
The Choice Is Your
É claro que o cover do Narnia [Living Water ] que eles costumam tocar no shows influenciou na minha resenha, e como já ouvi as músicas dessa demo ao vivo, então fica obviamente, que posso dizer que esses caras são incríveis. O metal melódico é visto como um estilo saturado, porém é a onde a técnica, qualidade impera. Não que em outros estilos, tais virtudes não seja assim, mas o metal melódico, tem seus prestígios reconhecidos, a julgar pelo o grande público que costuma comparecer nos shows. O Delohim é uma banda claramente influenciadas pelo o metal cristão, em suas músicas, as influências, de bandas como Narnia, Rob Rock, Dynasty, Seven Angels são bem notáveis e de extremo bom gosto. A produção dessa demo, assim como a capa, se destaca logo de cara pelo o capricho, e seria esse o reflexo do esforço da banda em oferecer um trabalho legal, no meio de tantos outros que estão por ai, perdidos no underground. O power metal e também os elementos sinfônicos proporcionados pelo os teclados deixam os temas mais apreciáveis. O vocal do carismático Leando, são bem expressivos, agressivos e intenso e é um ‘frontman’ que toda banda queria ter. Ele realmente consegue chamar atenção com sua performance ao longo das músicas, colocando sempre os vocais precisos, mostrando muita experiência nessa parte, sem abusos ou qualquer apelo, mesmo porque seria fácil notar isso. O seu vocal oscila entre o agressivo e melódico, de forma perfeita. As guitarras de Vitor Lopes, não faz menos, seja nos riffs rápidos, ou nos solos super cativantes. O baterista Thiago Lopes, tenta determinar a velocidade em alguns momentos, e manda bem nessa parte, lembrando o drummer killer Eliézer Leite (Seven Angels). Que não reste dúvidas, que fãs de Majestic Vanguard, Harmony, Narnia e Laudamus , should eat this up!!! Eu recomendo as minhas favoritas, que são ‘The Choise Is Your, Don’t Forget Me e Power Of Love. Delohim thanks for the good ‘metal’ for the Almight God! You rule, guys!!!http://www.delohim.cjb.net/
By Norman A. Lima
Mad Max
"Night of White Rock"
Mad Max [AOR Heaven,2006]Eu também custei para acreditar que esse Mad Max é o Mesmo dos anos 80...Pra mim isto é novidade uma banda secular lançar um álbum com temáticas cristãs.Depois de ler no site Rock Tri, Melodic Rock, e no FireStream (forum especializado em christian metal) só me restava perguntar para banda. O guitarrista confirmou que se trata sim de um álbum christan rock, pois já era desejo da banda lançar um álbum assim, mas eles nunca tinham tido a oportunidade, mas agora foi o momento certo e o álbum está aí...Não diria que se trata de letras panfletárias tipo "Turn or Burn!" "Aceite Jesus ou vai para o inferno" ou "Glória, Glória, Alleluiah” mas as letras tratam de questionamentos com um lado positivo para alguém que procura respostas para uma vida melhor, uma mudança de rumo.Depois de ler as letras no site da banda só me faltou ouvir o álbum, por sorte um site de compra de Mp3 que sou sócio tem este álbum, e não hesitei em baixar todo o cd.Eu não vou comentar aqui todas as músicas, mas alguma que me chamaram a atenção como a primeira faixa "TO HELL AND BACK AGAIN" que começa arrebentando em um driven Hard Rock/Metal ala Co'Mon Rock do Stryper ou Turn it All Around do Mass só que mais moderno e rápido, o álbum não segue no mesmo pique do início, mas a banda consegue cativar com belas melodias e refrões pegajosos, mantendo o nível de melodia, músicas que seguem aquela linha Always There For you do Styper..Como a música HOPE TO SEE YOU, enfim a banda consegue resgatar aquele típico Hard Rock dos anos 80 com um toque de Melodic Rock/AOR coisa que o Styper não conseguiu no seu recente lançamento, mas isso é conversa para outra resenha.
By Edson Oliveira
Berith - Symphony Of The Suffering [Extreme Records]
BerithBerith, [ex- DEVIL CRUSHER], surgida em 95, formada por Carlos Sheminyth [Bass/ Voca], Cláudio Tibérios [Drums] e Leandro Walczar [Guitars]. A banda acabou em 2000, e agora está de volta. Já com seu primeito lançamento oficial, intitulado de Symphony Of The Suffering, trabalho que tinha ficado pra traz, com o fim da banda. Quando ainda se chamavam de ‘Devil crusher’ eles eram rotulados de white metal , mas ao mudar seu nome para Berith, a banda casou uma certa polêmica em se desvincular do meio cristão relativamente, onde não faziam mais questão de serem chamados de banda ‘cristã’, principalmente white metal. Symphony Of... é um tipo de material que agrada inicialmente os metalheads, aqueles que vivem dentro do underground, que muita vezes mendigam certos trabalhos. A primeira música ‘The Fall Of The Perfect Creation, os riffs lembra “Scrolls of the Megilloth” e God Rulz do Mortification. Não rola Bleast Beast , mas o death metal até aqui é mantido dentro da regra, riffs sujos, e uma bateria perseguidora. Ao longo dos temas, o Berith mantém seu som focado no Death, mas o doom, tem seus momentos marcantes, dando assim mais clima pro vocal agonizante, em que algumas partes, lembram o My Dying Bride, pelo o menos é nome mais doom que veio a cabeça. Mas fãs de Carcass e Napalm Death pode procurar por esse cd, pois é de onde que parece sair as inspirações da banda. Bem, Eles não são os ‘death masters, e não se nota tal pretensão, mas quem procuram um som fiel ao death old school, aqui está uma apresentável opição. Talvez , muitos como eu não tenha visto o Berith ao vivo, mas falta pouco pra que isso aconteça, então se envolva com a cena, e espere... Bom, Este é um lançamento fantástico e indispensável para qualquer coleção de metal. Underground rules!
By Norman A. Lima
Temple Of Blood
Prepare for the Judgement of Mankind (independente) 2006
Uau! Ainda existem bandas fazendo speed metal e thrash deste jeito? É claro! "Prepare for the Judgement of Mankind" é heavy metal primordial. Riffs velozes, solos de guitarra bem escolhidos, baixo pesado, bumbo duplo e mais bumbo duplo. Minha primeira observação é que algumas pessoas vão torcer o nariz para os vocais, que apesar de limpos, soam muito como o material que você deve ter ouvido em algumas das antigas coletâneas Metal Massacre em bandas como Savage Grace, Surgical Steel e Virgin Steele. Certamente qualquer headbanger real lembrará da época em que quanto mais agudo o vocalista, melhor. E é isso o que temos aqui também. Muitos vocais agudos em falsete misturados com voz de tom médio e absolutamente nenhum vocal gutural ou urrado. Aquela era a época em que o metal era novo e não se confundia entre os vários sub-estilos que temos hoje em dia. O Temple of Blood me leva de volta àqueles dias. Se eu fosse compará-los com alguém, eu diria que são uma mistura de bandas como Toxik, Realm, Nasty Savage e talvez um pouco de Mercyful Fate e Judas Priest. É dificil colocar em palavras, mas "Prepare for the Judgement of Mankind" traz de volta o mesmo tipo de empolgação que essas bandas clássicas antigas tinham. Uma grande diferença entre o Temple of Blood e muitas dessas bandas antigas de metal está nas letras, que são em sua maioria baseadas na Bíblia, o que é apenas mais um atrativo para mim. O Temple of Blood hasteia alto a bandeira do metal verdadeiro. Longa vida ao true metal! A faixa bônus é um cover de "Deliver Us From Evil", do Deadly Blessing, com a participação especial de Ski(N. Do T.: vocalista da antiga banda americana). Eu esqueci de mencionar esta música no review acima, mas ela detona e é um modo legal de terminar o CD.
By Scott
Trad do txt - Heder Osny
Bride - Under The Gun [DVD]
Esse é mais um ‘dvd’ interessante, da história do rock cristão. Onde um dos maiores representantes dessa ‘cena’ nos presenteia com esse material absolutamente indispensável. Falar do Bride, é completamente gratificante pra mim, pois sou fã da banda desde quando ouvi ‘Heroes’ pela a primeira vez. Um dos grandes festivais de música cristã no Brasil, sem dúvida é o SOS da Vida, onde o Bride se tornou atração principal do evento, em todas as vezes que tocou, sendo a única banda de ‘heavy metal’ a cantar num evento que faz um mix de todas as vertentes musicais no meio cristão. Esse show gravado em 93, conta com os mais clássicos hits da banda, muitos que ainda consta no set list até hoje. A qualidade das imagens desse show estão ótimas, a performance psicodélica de Dale Thompson refresca nossa memória. Para quem esteve nesse dia, vai curtir mais esse material. Algo questionável aqui, são poucos 70 minutos. O Bônus chega ser uma parte dispensável, já que são músicas repetidas, porém de um outro show. Também faltou informações, como, uma história sobre o ‘festival’ e também sobre a participação da banda. O encarte traz as letras, e também foi feito na mesma art do clássico Snakes In The Playground. A idéia de fazer desse show um DVD, foi realmente brilhante, e fãs como eu, não tem muito que reclamar desse DVD, a não ser do que foi mencionado. É muito bom ver o Bride assim, ao vivo, fazendo o que eles fazem de melhor, rock n roll for Jesus Christ. Great Stuff!Legenda - Português.
By Norman
Ceriminial Sacred
Our war is only against hell [Extreme Records]
Ceriminial SacredBlack metal no meio cristão não é mesmo mais nenhuma novidade, mas quando me encontro com um material desses em mão, não é muito fácil ir direto, ao obvio. Pois em termos de ser, anti-satan, até que eu mesmo apoio totalmente, mais chamar de cristão, confesso que me dá medo. Risos. Mas o lamentável que preciso dizer, é que o Cerimonial Sacred, é um projeto, como muitos outros por ai [ Bem, o maravilhoso o Slectvalk era um projeto e hoje é uma banda ‘headliner’ do underground ], mas vamos esperar que isso aconteça também com esses caras, pois Our War Against Satan, certamente será devorado na cena. O material aqui, não desapontará os fãs do Vardoger, Arvinger e Antestor. Nada aqui é indiferente ao que é feito no meio secular, e tem ódio o bastante nesse precioso material, porque a horda não esconde que ama odiar o inferno. As letras são bem claras, onde a visão da banda, é exposta, sem medo ou sem qualquer subjetividade, o que você pode notar diretamente no título desse cd. E por outro lado, o vocal é cruelmente feito pra assustar os inocentes e agradar os espertinhos. Os Riffs de guitarras acompanha esse pensamento, e o teclado, mantém o lado sombrio, assim como, deixa a destruição sonora melódica em algumas partes dos temas. . E o Corpse Paint é bem real e deve causar ódio nos satanista, ou talvez agrade bastante os puristas.O chifrudo tem mais um inimigo de peso. Mesmo não sendo um big fã de black metal, eu penso que esse material fará sucesso entre os anti-satan. Esses caras sabe como fazer um material tipicamente black metal e não ouse duvidar disso. The Hell Will Not To Pravail!! -Hail –to- true horde! -Hail God!!!
By Norman
Saint
The Mark (Armor Records) 2006
Saint - The Mark (Armor Records) 2006 "The Mark" pode muito bem ser o álbum mais pesado do Saint até agora. Com a exceção da balada melódica "He Reigns", a maioria do material aqui é puro heavy metal. O Saint sabe o que faz, e o faz bem. Eles não tentaram atualizar o seu som de maneira alguma, e eu sou muito grato por isto. O Saint preferiu continuar apresentando o seu metal incandescente, respeitando as suas raízes oitentistas. E daí? A boa música é atemporal, e com certeza isto é boa música. Não quer dizer que as música aqui são todas iguais, pois há bastante variedade entre elas. "The 7th Trumpet" apresenta alguns vocais gritados de Josh Kramer. Aqui ele faz a sua melhor performance Halfordiana "Painkiller". Esta música também conta com bumbo duplo bem veloz, algo meio que inesperado para o Saint. Esta música é provavelmente uma das músicas mais dinâmicas do álbum, com uma bela mistura de partes cadenciadas e rápidas. O solo de guitarra nesta música é igualmente flamejante. Como mencionado anteriormente, "He Reigns" é uma balada muito bem feita. No entanto, ao invés de pensar em baladinhas de rádio, pense em baladas épicas não muito diferentes das que o Judas Priest fazia nos anos 70. "Babylon the Great" tem uma levada que lembra Accep. "Ride To Kill" é uma faixa pesada que reflete bem o clima do resto do álbum. Liricamente, o álbum parece ser conceitual, enfocado no Apocalipse, apesar de que "He Reigns" é um louvor direto. Nada mais precisa ser dito. Saint rules!
By Scott
Narnia
Enter the Gate
NarniaNos últimos tempos, os membros do Narnia se envolveram em diversos projetos paralelos. Se por um lado há quem os acuse de se dispersarem demais, eu acho que na verdade eles ampliaram o espectro musical da banda. Este "Enter the Gate" pode muito bem ser o melhor CD da banda, e é certamente um dos mais ecléticos até agora. Apesar de manter o seu núcleo de metal neo-clássico, a banda também está explorando com sucesso os terrenos do power metal e do prog metal. O CD abre com a pesada "Into this Game". Os teclados têm uma presença forte nesta música, o que me deixou com receio de que o resto do CD dependesse demais deles. Felizmente, esse não é o caso. Os riffs conduzem a maioria das músicas e assim como em "Rainbow in the Dark" do Dio, os teclados apenas dão um toque adicional ao som. Este definitivamente não é um CD de poser. A única música suave do álbum é "Take Me Home", que está bem longe de uma balada melosa de FM. Na verdade, essa balada movida a baixo é muito emotiva e mantém o peso, apesar da ausência de riffs pesados de guitarra. "People of the Blood Red Cross" dá prosseguimento ao ataque metálico. Ambas as músicas possuem refrões ganchudos e excelente interação entre os teclados e a guitarra, como no material antigo do Rainbow. Uma coisa que eu notei foi que Carl Johan está usando menos daqueles solos baseados em Yngwie/Uli Roth e imprimiu mais feeling aos seus solos. Inclusive, "Another World" até conta com um solo com influências blueseiras. Porém, isso não significa que ele não lança algumas melodias incríveis em alguns momentos. Por exemplo, a faixa seguinte, "Show All the World", tem uma melodia que certamente deve ter deixado o braço da guitarra chamuscado. O vocalista Christian Rivel também parece estar trabalhando com mais diversidade. Mesmo mantendo o uso da sua voz aguda, limpa e suave, ele adiciona um pouco de agressividade para enfatizar certas partes das músicas, chegando a usar mesmo um pouco de grave. Em alguns momentos ele até mesmo se solta com vocais em falsete, com ótimos resultados. A minha música favorita neste CD é provavelmente a progressiva e épica "The Man from Nazareth", que fecha o álbum. Lírica e musicalmente, esta música é uma das minhas favoritas na discografia do Narnia. A banda certamente usou muito sentimento nesta música. Eu tive a sorte de ver o Narnia ao vivo no dia do lançamento deste CD na Europa. A banda fez um show espetacular. Em certo ponto, Rob Rock subiu ao palco e dividiu os vocais em "Long Live the King". Eu fiquei muito impressionado, e é lógico que isso afetou a minha opinião sobre o "Enter the Gate." Eu até pedi para Carl Johan Grimmark autografar a minha cópia.
By Scott - ultmetal@cableone.net
Mortification
Erasing the Goblin (Rowe Productions) 2006
Mortification - Erasing the Goblin (Rowe Productions) 2006 ....e a máquina de metal de Steve Rowe não para! O que eu posso dizer sobre este novo do Mortification é que ele tem aquilo que os fãs estavam esperando. Um retorno ao "Scrolls"? Nada disso, "Erasing the Goblin" é um monstro por si só. Com certeza é o álbum mais veloz e pesado da banda em mais de uma década. Steve voltou a usar aqueles urros incompreensíveis do álbum auto-intitulado, bem como os vocais thrash de "Break the Curse." O CD começa seguindo o death/thrash old school com "Razorback", uma das melhores músicas de toda a carreira da banda. A próxima faixa segue com uma mistura de elementos novos e antigos do Mortification, e é igualmente arrasadora. "Escape the Blasphemous Tabernacle" tem elementos de doom metal que lembram um pouco do material mais lento nos álbuns antigos. Para evitar um review faixa por faixa, direi apenas que este é com certeza um dos mais fortes lançamentos do Mortification em muito tempo. A única faixa que eu achei meio fraca foi "Forged In Stone". Ela começa com Steve berrando o título, o que parece ter se tornado uma de suas marcas registradas. Fora isso, a produção é boa, as guitarras estão sujas e agressivas, o vocal de Steve está ótimo, as músicas são fortes e as letras são espirituais. O que mais você precisa saber? Vida longa ao Jesus Metal! Vida longa ao Mortification!
By Scott
quinta-feira, outubro 12, 2006
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