[SIN] KILLER: Massacre Metal festival 2012 - Review

quinta-feira, março 22, 2012

Massacre Metal festival 2012 - Review


O SIN KILLER não poderia ficar de fora totalmente desse evento no sul do Brasil. - e por isso, conseguiu uma resenha bacana. Se liga mais ai... :)
By Marcelo Lessa Col / Jason Pereira
O Massacre Metal festival 2012, no dia 17 de março de 2012, reuniu cerca de 400 e poucos headbangers, no bairro de São José, Santa Catarina, 15 bandas do cenário cristão do sul do país, mesclando vários dos mais variados estilos, thrashmetal, powermetal, metal extremo sinfônico, metalcore, deathcore, newmetal, crossover, etc.


O evento que está em sua 5° edição, a primeira aconteceu em 2005, e começou em torno de 15h30min, sendo iniciado pela banda catarinense oriunda de Blumenau de metalcore Rage Reepcheep, com seu som bem trampado e pesado, particularmente me surpreendeu muito, houve uma evolução muito grande no som deles, agradou quem estava lá pra ser surpreendido com uma banda de abertura mediana, mas, não foi o caso, quebraram tudo e agradou no geral mesmo.


A segunda banda a tocar foi a secular 4Words, banda de Florianópolis, que toca covers da banda “Bullet for my Valentine”, os garotos têm entrosamento e agradaram de igual modo dentro de seus 30 minutos de apresentação, pessoalmente gostei muito.


A terceira banda a se apresentar foi a alternativa Phonica, com seu som à lá “Sevendust”, que foi prejudicada, devido aos problemas técnicos, coisa que fatalmente faz parte (não deveria, mas faz parte em eventos desse porte), o carismático e líder da banda, Gilliard, não fez feio, apesar dos problemas, tocaram seus 30 minutos com sons que passeiam pelo pesado e alternativo.


A quarta banda, a entrar em cena foi a Desfake, outra banda de metalcore, os 05 garotos são esforçados e estão no caminho certo apesar, da necessidade de haver mais entrosamento e aperfeiçoamento, tocaram cerca de 30 minutos num “set” rápido e objetivo, a formação é nova, já que houve uma reformulação recente dos membros, agradaram a “molecada” que estava lá pra curtir o som deles, mas, creio que ainda tem muito á mostrar e creio que vão fazer.


A quinta banda, que entrou em cena foi a secular Fermo, que entraram com seu som á base de uma energia que parecia estar sendo propulsionado por nitroglicerina, tocaram um pouco mais de 30 minutos, destruindo tudo que estava à sua frente,


Autodenominam-se “Eletro-core”, já que seu repertório tem muitas musicas eletrônica, mas, para mim aquilo ali é o mais puro death-core banda excelente e que agradou a maioria que curte o estilo.


A sexta banda á entrar em cena foi a excelente banda de “Stoner rock”, (mas pra mim é Stoner metal, mas enfim), Landwork, detonaram seu “set list” rápido e furioso, banda cristã de Blumenau, que estão de parabéns, mandam um Stoner com uma influencia forte de Soundgardem misturada com heavy metal, confesso que virei fã da banda, tocaram seu “set list” rápido como manda o figurino, sem perder tempo, destaque para seu batera, com seus dreads gigantes que arrasou tecnicamente.


A sétima banda secular, a tubaronense Stigmata, esta que dispensa comentários, pois, elogiá-los seria chover no molhado, mas já que tem que falar, vamos lá: A banda capitaneada pela vocalista Uly Cristina, surpreendeu com seus vocais guturais, que deixam qualquer marmanjo no chinelo, tocaram 30 minutos, mas, quando a banda é boa, 30 minutos parecem 30 segundos, simplesmente sensacional, vieram e cumpriram o que prometeram com seu metalcore com pitadas de deathcore, achei perfeito!


A oitava banda a Paranaense Survive, foi outra que agradou a raça sedenta por metal simplesmente acabaram com o pescoço da rapaziada, (inclusive o meu),


A banda de Curitiba manda um thrashcore de primeira qualidade, rápido, pesado e objetivo. Uma banda que não deixa nada a desejar comparada às bandas “gringas”.


A nona banda a tocar foi a banda cristã de thrashmetal Prophecy, de Florianópolis, banda que tem 07 anos e mandam um som com sua nítida influência de Sepultura, tocaram poucas musicas devido ao atraso, e também porque seus integrantes eram os organizadores do show, mas agradaram a “molecada” também, até porque depois de uma sucessão de bandas de metalcore, quebraram um pouco a barreira de estilo, tocando um som trampado e tribal. Tocaram “Territory” do Sepultura, ensandecendo a galera.


A banda seguinte foi a banda cristã de powermetal de Tubarão, Dragons cry, com seu som á lá Helloween, empolgaram a galera que gosta do estilo, tiveram alguns problemas técnicos, mas, que não chegaram a prejudicar a banda, tecnicamente muito boa e mandaram bem seus 30 minutos de apresentação. Não via uma banda tão boa assim desde a banda Miracle de Curitiba, que hoje toca um “Metal Alternativo”.


Um dos pontos altos do show foi a banda de “Metal Extremo Sinfônico”, a cristã Hawthorn, de Curitiba, que manda um “Unblack Metal”, embalado pelo excelente vocal de sua vocalista Amanda, que intercala facilmente o gutural e o lírico como manda o estilo, tocaram seus 30 minutos e agradaram quem gosta e curte o estilo.


A décima segunda banda a entrar em cena, foi a cristã paranaense Never Die, que também mandam um thrashcore muito bem elaborado e objetivo, mas o ponto alto foi quando tocaram o cover “Massacre” do Antidemon, (agora eu sei por que fiquei sem voz), foi nessa hora que todo mundo cantou em uníssono, com eles, parabéns para a banda.


Quando todo mundo pensava que não tinha mais energia pra esbanjar, entra a banda paranaense cristã de Crossover, Desertor, com seu Hardcore influenciado diretamente por Ratos do Porão, pularam, berraram, fizeram o que quiseram com o público que estava estasiados com a energia e voracidade da banda em palco.


A penúltima banda foi a banda de Criciúma de metalcore, Análise Tática, prestes a lançar seu full, já entraram empolgando o público com seu som pesadíssimo.


E fortemente influenciados por bandas que norteiam a cena americana hoje em dia, tocaram infurecidamente seus 30 minutos de show, e claro que agradaram ao público presente.


Finalmente, fechando com chave-de-ouro, a banda cristã paranaense de “New Metal”, 18 voutz, que simplesmente quase demoliram o local com seu som cadenciado, denso e pesado. A 18voutz com certeza é uma grande promessa da cena underground nacional, os garotos mandam bem, tanto em performance, como tecnicamente seu “New Metal” arrasa quarteirão.


Com certeza, o evento quebrou alguns paradigmas e preconceitos, pra quem acha que shows cristãos são chatos e entediosos, muito pelo contrário, não ficam devendo em nada aos shows seculares. Agora, é aguardar ano que vem e esperar ansiosamente a outra edição do Massacre Metal Festival ou, brevemente outro evento brutal e insano de bandas cristãs.
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